Os índices de contágio de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) no
Brasil crescem com frequência e embora campanhas nacionais sobre esse grupo de
doenças ocorram anualmente, muitas pessoas ainda são infectadas.
Também conhecidas como doenças sexualmente
transmissíveis, as ISTs são causadas por vírus, bactérias, fungos e
protozoários, sendo transmitidas, principalmente pelo contato sexual sem uso de
preservativo com uma pessoa que esteja infectada.
A transmissão também pode acontecer da mãe para a
recém-nascido durante a gestação, o parto ou a amamentação. A transfusão de
sangue contaminado ou o compartilhamento de seringas e agulhas também são
considerados formas de contaminação.
No grupo dessas doenças encontram-se as hepatites
virais, o herpes vírus genital, sífilis, cancro mole, HIV, papiloma vírus
humano (HPV), entre outras. Segundo estimativas da OMS (2013), mais de um
milhão de pessoas adquirem uma IST diariamente. Da mesma forma, estima-se que
530 milhões de pessoas estejam infectadas com o vírus do herpes genital e que
mais de 290 milhões de mulheres estejam infectadas pelo HPV.
“A população deve estar atenta quanto a sintomas
como feridas em região genital, corrimento do colo do útero e/ou vagina,
coceira genital e verrugas genitais. Entretanto, em muitos casos, a pessoa
infectada permanece sem sintomas. Porém, o fato de não apresentar sintomas não
torna a doença menos importante”, afirmou a médica Vanessa Pereira Gaigher, da
clínica GlobalMed Vitória.
A infecção pelo HPV, por exemplo, na maioria das
vezes assintomática, é um importante fator causador de câncer de colo uterino
ao longo do tempo, informou Vanessa. A médica
alerta ainda que qualquer pessoa sexualmente ativa,
independente da faixa etária, classe social ou opção sexual pode contrair uma
dessas doenças se fizer sexo sem camisinha.
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